As 700 encomendas efectuadas no Valentino Exhibition Hall, confimavam os receios da Bertone, que não estaria equipada ao ponto de responder cabalmente aos pedidos efectuados pelos clientes.
Mas não tinha alternativa, e pedindo auxílio à Ghia, e subcontratando oficinas de Turim para a produção de certos componentes do monocoque. Virtualmente Turim, trabalhava inteiramente na Giulietta Sprint, que era montada e equipada nas instalações da Bertone, numa cadência de 15 unidades/dia .
Neste pormenor, Pietro Dallera, em 1954 cria uma " divisão especial " para a montagem do Alfa Romeo, onde na Bertone eram construidos os monocoques, montados nas suas instalações, onde eram pintadas e acabadas internamente antes de serem enviadas para Portello, para a montagem final das partes mecânicas e testadas.
A revista " Auto Italiana" relata na altura, dando-lhe grande ênfase:
"É um sucesso Nacional e Internacional, para a indústria Italiana, porque este carro ( Giulietta ) foi sonhado e desejado por todos os que querem um carro com qual tenham na garagem um carro de estrada com caracteristicas desportivas"
Este sucesso instantâneo do Giulietta Sprint obrigou à montagem d euma nova linha de montagem em Portello.
É interessante notar que entre os anos de 1951 a 1957 on total das vendas da Alfa Romeo cresceu 187%, com somente um aumento da força de trabalho de 34%. O pico de produção foi atingido em 1954, com o máximo de vendas do modelo 1900 e o lançamento no mercado do Giulietta Sprint.
Durante o mesmo período ( 1951-57 ), a compra de maquinaria pesada, resultou num aumento de produção, que triplicou.
Desta forma a Alfa Romeo salvou-se da crise em que se encontrava.
Uma vez mais a importância do Giulietta Sprint para a empresa Alfa romeo está bem patenteada por estes factos.
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